quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Dia Mundial da Tolerância



Não faz mal que...

Gordos ou magros, altos ou baixos, louros ou morenos, desportistas ou escritores, unidos na diversidade, acordes diferentes da melódica harmonia universal. Foi o mote que serviu de base a uma reflexão, em contexto de sala de aula, com os alunos de todos os ciclos de ensino, integradana comemoração do Dia Mundial da Tolerância.

Porque o Dia Mundial da Tolerância não deve ser apenas assinalado no dia 16 de novembro, mas durante os 365 dias do ano, a Biblioteca Escolar de Alhadas, em articulação com o Departamento de Ciências Sociais e Humanas, está a dinamizar uma campanha intitulada “Não faz mal que…”

Assim, tendo por base os princípios do respeito, da aceitação, da compreensão, do direito à diferença, dos mais pequeninos aos maiores, todos os alunos analisaram o tema, e refletiram sobre os comportamentos resultantes de atitudes valorativas, mais ou menos tolerantes. Na sequência deste debate foi pedido a redação de uma frase começada com, “ Não faz mal que …” as mesmas pretenderam a convergência para procedimentos tolerantes, geradores da harmonia, da concórdia, da aceitação, da amizade e do respeito. Pois, todos somos diferentes, mas todos iguais, cada um, dando o seu contributo para completar e ajudar o outro.
Foi objetivo desta atividade procurar construir os alicerces de um mundo melhor, mais justo, mais fraterno, mais humano, capaz de transformar a selva, onde, por vezes, vivemos, em que o homem é o lobo do outro homem, como diria Hobbes, num jardim onde lobos e cordeiros possam caminhar lado a lado e partilhar o mesmo espaço. Pretendendo deste modo, educar as gerações presentes para a construção de um futuro verdadeiramente tolerante.
As frases redigidas complementaram uma exposição temática, aberta a toda a comunidade escolar, e integraram uma composição pictórica, inspirada numa tela de Piet Mondrian, reforçando deste modo a ideia inicial, qual paleta de cores, também nós, a Humanidade, na sua diversidade e policromia, pode atingir a harmonia social e estética, pintando, na plenitude do relacionamento humano, um mundo melhor, e mais belo.