A biblioteca escolar da Escola Pintor
Mário Augusto comemorou, no dia 14 de maio, o Dia da Espiga, sensibilizando a
comunidade escolar para mais uma manifestação do património imaterial.
O Dia da Espiga é o dia em que as
pessoas vão ao campo apanhar a espiga,
a qual não é apenas um simples ramo de várias plantas, a sua composição, é
plena de simbolismo. É considerado um poderoso e multifacetado amuleto e deve
ser guardado durante um ano. E pendurado, por norma, na parede da cozinha ou da
sala, para trazer a abundância, a alegria, a saúde e a sorte. Em muitas terras,
quando faz trovoada, por exemplo, arde-se à lareira um dos pés do ramo da
espiga para afastar a tormenta.
O simbolismo está patente nas
plantas que constituem o ramo: malmequer branco e malmequer amarelo - ouro e
prata, alecrim - saúde e força, oliveira - paz e luz, papoila - amor e vida,
trigo - fartura e pão e videira - alegria
Em contexto de sala de aula os alunos
refletiram sobre esta comemoração e respetivas origens, anteriores à era cristã
e o aproveitamento feito pelo cristianismo desta prática pagã. A abordagem do
tema permitiu a troca de experiências e o testemunho dos alunos a respeito
desta celebração. Um aluno referiu que a avó guarda o ramo de um ano para o
outro e no ano seguinte queima-o, lançando
Como prova que as tradições são para preservar
e deixar o testemunho às gerações vindouras, o Dia da Espiga- Quinta feira da
Ascensão, foi devidamente assinalado com a apanha do ramo pelos vários
elementos que integram a comunidade educativa: professores, alunos e
assistentes operacionais.