segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Cartas de amor quem as não tem!

Outra atividade dinamizada pela BE-A em articulação com a docente de Português, Margarida Figueiredo foi a proposta de redação de uma carta de amor, tendo como mote o poema de Álvaro de Campos- Todas as cartas de amor são ridículas.
A inspiração do mote e a  conjugação dos conteúdos lecionados, foi fácil soltar a imaginação. O amor falou mais alto  e as cartas de amor foram enviadas.




Encontramo-nos logo, à noite, no sítio do costume, por volta das onze, para que o luar testemunhe a nossa despedida!

Com beijos reais me despeço!
  Teu, D. Pedro
 (Rui  Raposeiro/Leando Figueiredo-9ºI I)


 



Olá, meu amor!

Escrevo esta carta para te dizer que, nestes últimos dias, tenho tido um mau pressentimento… Presumo que alguma coisa trágica nos vai acontecer…

Lembro-me com muita saudade dos momentos que nos pertencem, dos passeios pelos belos campos do Mondego, das nossas longas conversas… E dos planos que fazíamos…Ai! Como sonhamos com o nosso futuro e com o futuro dos nossos filhos!

Lembras-te como tudo aconteceu?

Acho impossível esquecer, depois de tudo o que passamos, tudo o que vivemos e tudo o que sofremos até hoje.

Não esqueço os primeiros olhares que trocamos, o primeiro beijo tão desejado, tão doce, o toque macio das tuas mãos no meu corpo. Ai! E as nossas noites de amor!? E as juras que fizemos de amor eterno?

Apesar do que poderá vir a acontecer, nunca te esqueças que te amo e te amarei eternamente.

E para o nosso bem e bem dos nossos filhos é melhor que tu te cases com uma princesa, só assim o teu pai nos vai dar paz e sossego.

Com mil beijos da tua amada,

 

Inês de Castro



P.S. Cuida dos nossos filhinhos!
  (Ana Clara rocha/Jéssica Ferreira-9ºI)








Alhadas, 14 de fevereiro de 2015

Querida Romina,

Escrevo esta carta para te dizer o quanto eu te amo e o quanto me fazes falta. Não imaginas a vontade que tenho de te beijar quando passas por mim no corredor, espalhando esse teu suave aroma a rosas…
Nos últimos dias já não consigo lanchar pão com marmelada e manteiga, e mesmo que a minha mãe faça batatas fritas nunca tenho apetite de comer. Ainda por cima de noite só sonho com os caracóis dos teus cabelos tipo cacho de uva… E, quando saboreio chocolate, lembro-me dos teus doces olhos castanhos…
No momento em que olhas para mim, o meu coração derrete com o brilho do teu sorriso e tudo à minha volta fica paralisado.
É impossível apagar-te da minha memória, pois tu és inesquecível.
Amo-te e amar-te-ei para sempre…

Beijos do teu bombom,




Bruno
P.S.: Responde-me de volta e, por favor, deixa a carta no cacifo 274.
(Ana Ferraz, Diana Távora, Marco Gomes- 8ºE)