A BE-A comemorou o Dia dos Namoradas com atividades diversificadas contando com a colaboração de vários docentes: Luísa Ferreira e Dolores Pinheiro na decoração do espaço escolar e com as docentes de Português. Clara Ligeiro, Cristina Maia e Margarida Figueiredo com atividades de escrita criativa.
Histórias com sabor a emoção foi o tema dinamizado pela docente Cristina Maia, na turma do 7ºG , cujas histórias produzidas tiveram como motivação/inspiração a audição de canções de amor.
Vejamos os resultados.
Histórias com sabor a emoção
Era uma vez uma
rapariga chamada Gisela, que gostava de um rapaz que andava na mesma escola.
Ele chamava-se Fernando. Eles eram melhores amigos, mas ela tinha medo de lhe
dizer o que sentia por causa da reação dele. Um dia, o fernando convidou-o para
irem comer um gelado à praia e, enquanto passeavam, disse-lhe:
- Gisela, eu tenho algo
de importante para te dizer.
- Diz-me, podes dizer-me
tudo- diz ela com curiosidade.
- Bem, eu já queria
dizer isto há muito tempo....-fez uma breve pausa- eu gosto de ti como
namorada.-disse ele com medo.
Gisela quando ouviu
isto fugiu. Fernando gritou, mas ela já não estava à vista. Gisela não conseguiu
dormir, Fernando a mesma coisa. No diaseguinte, na escola, Fernando tentou
falar com ela, mas Gisela ignorava-o. No intervalo, ele conseguiu uma
oportunidade.
- Gisela!- grita ele-
porque me fugiste quando disse aquilo?-perguntou ele- Se tu nao gostas de mim,
eu compreendo.
- Não é isso.- diz ela,
a corar- eu gosto de ti e já queria
dizer isto há muito tempo, mas fiquei tão nervosa que fugi.
- A sério, tu gostas de
mim?- perguntou ele com entusiasmo.
Gisela não lhe disse
mais nada, apenas lhe deu um beijo na cara e foi para casa. No dia seguinte, soube-se
a notícia que ia haver um baile na escola e Fernando teve logo a ideia de a convidar.
Depois do intervalo,
agarrou a mão dela e disse-lhe ao ouvido:
- Queres ir ao baile
comigo?
- Claro que quero, mas
já fui convidada.- disse ela, piscando-lhe o olho e indo para junto das amigas.
Fernando cora, mas fica
triste por ela ir ao baile com outro rapaz.
- Quem será o rapaz?-
pensa para si mesmo.
No dia do baile, ele vai
sem ninguém e encontra-a.
- Olá, Fernando- diz
ela.
- Olá. Então, aquele é
o teu par?- disse ele com vergonha.
- Não. Tu és o meu par-
disse ela a rir-se.
- Como assim? Eu convidei-te e disseste que já
tinhas par.- disse ele meio confuso.
- Ah ah ah -ria-se ela
- Simplesmente disse que já tinha sido convidada, seu tolo. Tu és o meu par.
- Ufa! - suspirou ele.
- Anda, vamos dançar -
dizia ela com entusiasmo.
- Mas eu não sei dançar
baladas- dizia ele com vergonha.
- Não te preocupes, eu
ajudo- disse ela.
Dançaram a noite toda.
Realmente Fernando não tinha jeito para dançar, mas Gisela tinha imenso jeito.
Os anos passaram, ambos
já eram crescidos e casados e tinham duas filhas, a Emília e a Luísa.
- OK, acho que já chega
por hoje meninos. - disse Fernando aos seus netos.
- Mas, avô, nós
queremos ouvir mais histórias de ti e da avó.- lamentaram eles.
-Amanhã, agora é hora
de ir para a cama.- disse Gisela.
Os meninos foram para a
cama, e Gisela ficou à lareira com o seu marido a noite toda a recordar de
quando eles eram dois jovens.
Elsa Pires, nº 6, 7ºG
Apesar das dificuldades económicas,
o José e a Maria eram um casal de namorados muito felizes. A vida corria-lhes
bem, falavam muito um com o outro e divertiam-se juntos.
Mas, um dia, ele recebeu uma
proposta de trabalho muito interessante. O trabalho era na sua área, já tinha
experiência, mas havia um problema: ficava muito longe dali. O José pensou
que iria ser muito difícil, mas acabou
por aceitar a proposta e partiu de comboio. Quando chegou, pensou que tinham
passado nove horas e que não seria possível viver assim, longe dela.
Trabalhou afincadamente todos os
dias e voltou no fim de semana. A viagem reduzia de tal forma aqueles dias de
descanso semanal que lhes parecia terem
chegado ao fim em poucos minutos.
As semanas foram passando e o sofrimento
pela distância também. As muitas horas
perdidas na viagem exigiam uma mudança
qualquer. Então, alugaram um apartamento perto do local de trabalho e
ela foi morar para lá. No fim do dia estavam sempre juntos e davam passeios
pela zona.
Inês Figueiredo, nº 9, 7ºG