segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Comemoração do Dia dos Namorados



A BE-A comemorou o Dia dos Namoradas com atividades diversificadas contando com a colaboração de vários docentes: Luísa Ferreira e Dolores Pinheiro  na decoração do espaço escolar e com as docentes de Português. Clara Ligeiro, Cristina Maia e Margarida Figueiredo com atividades de escrita criativa.
 Histórias com sabor a emoção foi o tema dinamizado pela docente Cristina Maia, na turma do 7ºG , cujas histórias produzidas tiveram como motivação/inspiração a audição de canções de amor.
 Vejamos os resultados.


Histórias com sabor a emoção


         Era uma vez uma rapariga chamada Gisela, que gostava de um rapaz que andava na mesma escola. Ele chamava-se Fernando. Eles eram melhores amigos, mas ela tinha medo de lhe dizer o que sentia por causa da reação dele. Um dia, o fernando convidou-o para irem comer um gelado à praia e, enquanto passeavam, disse-lhe:

            - Gisela, eu tenho algo de importante para te dizer.

            - Diz-me, podes dizer-me tudo- diz ela com curiosidade.

            - Bem, eu já queria dizer isto há muito tempo....-fez uma breve pausa- eu gosto de ti como namorada.-disse ele com medo.

            Gisela quando ouviu isto fugiu. Fernando gritou, mas ela já não estava à vista. Gisela não conseguiu dormir, Fernando a mesma coisa. No diaseguinte, na escola, Fernando tentou falar com ela, mas Gisela ignorava-o. No intervalo, ele conseguiu uma oportunidade.

            - Gisela!- grita ele- porque me fugiste quando disse aquilo?-perguntou ele- Se tu nao gostas de mim, eu compreendo.

            - Não é isso.- diz ela, a corar- eu gosto de ti  e já queria dizer isto há muito tempo, mas fiquei tão nervosa que fugi.

            - A sério, tu gostas de mim?- perguntou ele com entusiasmo.

            Gisela não lhe disse mais nada, apenas lhe deu um beijo na cara e foi para casa. No dia seguinte, soube-se a notícia que ia haver um baile na escola e  Fernando teve logo a ideia de a  convidar.

            Depois do intervalo, agarrou a mão dela e disse-lhe ao ouvido:

            - Queres ir ao baile comigo?

            - Claro que quero, mas já fui convidada.- disse ela, piscando-lhe o olho e indo para junto das amigas.

            Fernando cora, mas fica triste por ela ir ao baile com outro rapaz.

            - Quem será o rapaz?- pensa para si mesmo.

            No dia do baile, ele vai sem ninguém e encontra-a.

            - Olá, Fernando- diz ela.

            - Olá. Então, aquele é o teu par?- disse ele com vergonha.

            - Não. Tu és o meu par- disse ela a rir-se.

            -  Como assim? Eu convidei-te e disseste que já tinhas par.- disse ele meio confuso.

            - Ah ah ah -ria-se ela - Simplesmente disse que já tinha sido convidada, seu tolo. Tu és o meu par.

            - Ufa! - suspirou ele.

            - Anda, vamos dançar - dizia ela com entusiasmo.

            - Mas eu não sei dançar baladas- dizia ele com vergonha.

            - Não te preocupes, eu ajudo- disse ela.

            Dançaram a noite toda. Realmente Fernando não tinha jeito para dançar, mas Gisela tinha imenso jeito.

            Os anos passaram, ambos já eram crescidos e casados e tinham duas filhas, a Emília e a Luísa.

            - OK, acho que já chega por hoje meninos. - disse Fernando aos seus netos.

            - Mas, avô, nós queremos ouvir mais histórias de ti e da avó.- lamentaram eles.

            -Amanhã, agora é hora de ir para a cama.- disse Gisela.

            Os meninos foram para a cama, e Gisela ficou à lareira com o seu marido a noite toda a recordar de quando eles eram dois jovens.

                                                                                                       
  Elsa Pires, nº 6, 7ºG                                                                           





            Apesar das dificuldades económicas, o José e a Maria eram um casal de namorados muito felizes. A vida corria-lhes bem, falavam muito um com o outro e divertiam-se juntos.

            Mas, um dia, ele recebeu uma proposta de trabalho muito interessante. O trabalho era na sua área, já tinha experiência, mas havia um problema: ficava muito longe dali. O José pensou que  iria ser muito difícil, mas acabou por aceitar a proposta e partiu de comboio. Quando chegou, pensou que tinham passado nove horas e que não seria possível viver assim, longe dela.

            Trabalhou afincadamente todos os dias e voltou no fim de semana. A viagem reduzia de tal forma aqueles dias de descanso semanal que lhes  parecia terem chegado ao fim em poucos minutos.

            As semanas foram passando e o sofrimento pela distância também.  As muitas horas perdidas na viagem exigiam uma mudança  qualquer. Então, alugaram um apartamento perto do local de trabalho e ela foi morar para lá. No fim do dia estavam sempre juntos e davam passeios pela zona.

                                                           
  Inês Figueiredo, nº 9, 7ºG