Integrado no estudo da obra " A vida mágica da sementinha" de Alves Redol a BE-A propôs aos alunos do 5ºano a recolha de instrumentos agrícolas tradicionais com a finalidade de os apresentar à comunidade educativa, numa exposição. A atividade contou com a colaboração dos alunos/encarregados de educação, professoras de Português e respetivas diretoras de turma e constituiu outra das atividades que integrou as jornadas culturais.
Muitos dos objetos expostos suscitou a curiosidade dos visitantes que se interrogaram sobre a sua utilização, como foi o caso dos alunos do 7º E que visitaram a exposição com uma posição bastante interativo e mal quiseram acreditar que há cerca de 50 anos os campos de arroz da região eram ceifados à mão com um foicinho...
Os objetos expostos retratavam as várias etapas da vida mágica da sementinha: desde a arca, onde ficou esquecida durante o inverno, até ao momento em que foi colhida e posteriormente transformada em alimento, passando pela etapa em que foi lançada à terra, preparada para a receber, onde cresceu e foi sendo cuidada; regada e mondada pelos camponeses. E nem a merenda dos trabalhadores foi esquecida, nem a cabaça de barro, que a todos as gargantas sequiosas oferecia a bênção da água fresca.
As dinamizadoras da atividade agradecem a colaboração da encarregada de educação do Diogo do 5º C que veio pessoalmente à escola trazer material para a exposição, ao encarregado de educação do Edgar do 5º A, que trouxe objetos, pertencentes ao espólio do grupo etnográfico do Arneiro,
à Mariana do 6º A, ao Rui Patrício do 8º E, bem como à professora Susana Soares.