Um espaço de aprendizagem e de partilha Um meio ao serviço das literacias da informação
quinta-feira, 29 de maio de 2014
terça-feira, 27 de maio de 2014
Dança na escola e não só...
Dança na Escola!
No dia 28 de abril às 14.30 na sala
P1, as alunas Ana Catarina Loureiro do 8ºF, Soraia Fernandes do 6ºB, Ana Filipa
Alves do 6ºD e Tatiana Mendes do 8ºG, apresentaram uma dança preparada nas
aulas de Apoio com a professora Cristina Mendes.
A música da dança foi da cantora Selena Gomez,
Round and Round.
As dançarinas trabalharam muito e
bem, pelo que o resultado final foi excelente! Estão de Parabéns!
Posteriormente, no dia 26 de maio, por
volta das 15.00, as alunas deslocaram-se ao Centro de Dia São Salvador, em Maiorca,
acompanhadas pelas professoras da Educação Especial e do Apoio bem como de
alguns alunos do Educação Especial.
Interpretaram a canção “Cheira
bem, cheira a Lisboa”, declamaram quadras populares e apresentaram a sua dança para
um público diferente!
Uma tarde diferente repleteta de partilha de experiência e de afetos. enriquecedora para as duas gerações.
quinta-feira, 22 de maio de 2014
Viajar com os sons, as cores e as palavras na EB1 de Quiaios
Integrado nas comemorações do Dia da Europa, a Biblioteca Escolar de Alhadas, em articulação com todos os docentes da escola EB1 de Quiaios, deslocou-se a este estabelecimento de ensino no dia 15 de maio, a fim de dinamizar algumas atividades no âmbito da referida temática.
A deslocação envolveu, para além da professora bibliotecária, a participação de outros docentes da escola EB 2/3 Pintor Mário Augusto de Alhadas: a professora Aldina Cardoso, docente de Educação Musical; o professor Jorge Ventura, dinamizador do projeto “De pequenino se afina o ouvido” e o professor António Gonçalves, docente de História e amante das artes fotográficas e da imagem.
A visita envolveu todos os alunos e professores da escola e pretendeu levar os discentes a uma viagem pela Europa, através das palavras, das cores e dos sons. Neste sentido, cada grupo de “visitantes” acompanhado pelo seu “guia/orientador” seguiu o seu percurso e roteiro. A Professor Aldina levou o seu grupo a conhecer as cores do nosso país: o amarelo do sol e do nosso clima maravilhoso, o verde da nossa paisagem, o vermelho da nossa História e do nosso Património e o azul do mar. O mote estimulou a criatividade e as telas encheram-se das cores de Portugal. Por sua vez, o professor Jorge levou os “visitantes” a conhecer e a experimentar a sonoridade dos instrumentos tradicionais portugueses e de mediato, se chegou à festa, à romaria, que ficam lá no reino da alegria.
O grupo que viajou na Companhia BE-A (Biblioteca Escolar de Alhadas), com o motor da imaginação ligado no turbo, viajou através das imagens, dos odores, das cores, dos sons e sobretudo das palavras e dos livros. Uma viagem cómoda, confortável, económica e com direito a tudo. Com o mesmo bilhete pode demorar-se o tempo que se quiser e voltar-se quantas vezes forem necessárias.
De salientar, que iniciativas como esta, capazes de envolver vários anos de escolaridade e docentes de diversas áreas disciplinares só resultam com uma articulação devidamente concertada e com a colaboração de toda uma equipa que trabalha para o mesmo objetivo: a motivação, o gosto pelo saber e o sucesso escolar dos nossos alunos, que queremos formar como cidadãos ativos, intervenientes, de horizontes rasgados e abertos pelas viagens que lhes proporcionamos.
terça-feira, 20 de maio de 2014
O Mistério do Dente do Mar
Integrado no âmbito do “Concurso Literário 2014” promovido pela Editorial Caminho, que conta sempre com uma grande recetividade, na nossa escola, por parte dos alunos, sendo várias as participações. A Sílvia do 5º B foi um a das concorrentes que se aventurou , deu asas à sua imaginação e vou para o universo da fantasia.
Aqui vai a sua história
Era uma tarde amena de primavera. O céu estava azul como o fundo do mar e uma brisa soprava levemente, assemelhando-se a um canto de sereia. Os animais descansavam à sombra fresca das grandes e majestosas árvores.
Como a tarde estava muito agradável, Bart, o leão mais bonito da savana, com a sua juba dourada e os seus dentes brancos como neve, foi ter com o seu amigo, o tigre Ricardo, que se encontrava a descansar, à sombra de uma árvore frondosa e verdejante. Juntos, encontraram, pelo caminho, a chita mais veloz, o Zezito e o lobo Rúben, que os seguiram, de imediato, pois todos eram grandes amigos e já tinham passado bons momentos e até, vivido algumas aventuras. Para o grupo estar completo, só faltava o falcão peregrino Ian.
De seguida, dirigiram-se todos para o rochedo dos falcões, a ravina mais alta e bonita de todo o mundo animal. Lá encontravam-se os falcões mais velozes e inteligentes, que eram tão unidos e tão parecidos, que até podiam ter saído do mesmo ovo.
Num canto, estava Ian a treinar a sua aterragem. Todos foram ao seu encontro, convidando-o para ir com eles dar um passeio.
Resolveram ir passear pela praia e, enquanto admiravam o mar, o falcão Ian, como tinha bom olho, reparou num objeto a brilhar na areia fina.
- Um dente?! – exclamou o Zezito.
- Sim. É o que parece ser – respondeu Ian.
- O que fará um dente ao pé do mar? – perguntou Rúben.
- Não sei – retorquiu, intrigado Bart.
- Vamos descobrir a quem pertence! – propôs Ricardo.
Assim, os cinco amigos procuravam nas bocas dos animais de toda a savana , mas em vão, pois ninguém tinha um dente a menos e, se tinha, ou era grande ou pequeno demais!
- Não vamos conseguir! – disse Ian.
- Mais vale atirar este dente para dentro de água! – exclamou o Zé, desanimado.
- É isso! – gritou Ricardo – e, se o dente não pertence a nenhum animal terrestre, pertence a um animal…
- Aquático! – exclamou Bart.
- Sim, até faz sentido. O dente até estava ao pé do mar – disse Rúben.
Ok! – interveio Ian. – Vou falar com o meu grande e bicudo amigo pelicano. Ele pode falar com os peixes e, depois, avisa-nos.
No fim de falar com o pelicano, eles esperaram horas e horas pelo seu regresso.
- Desculpem o atraso. Sigam-me e levar-vos-ei até àquele que tanto procuram – justificou-se o pelicano, num gesto de grande respeito.
Assim seguiram, a grande velocidade, o pelicano, e alguns minutos depois, depararam-se com um enorme tubarão baleia.
- Foste tu que perdeste o dente? – interrogou Ian.
- Sim, fui eu. –respondeu o tubarão, com um ar simpático.
- Impossível! Não te falta nenhum dente na boca! – concluiu o Zé.
- Ora essa, Zé – explicou Bart – os tubarões são como os humanos! Quando cai um dente, passado pouco tempo, nasce outro.
- A sério?! – perguntaram o Rúben e o Bart, em coro.
- Sim, é verdade! – disse o tubarão, a rir. – Perdi esse dente há algum tempo. Podem ficar com ele.
- Mas nós somos cinco e o dente é só um!
- Tenho muitos lá em baixo. Esperem, que vou buscá-los. – disse, atenciosamente o tubarão.
Passados alguns instantes, o tubarão disse:
- Aqui têm: quatro dentes brilhantes como o sol!
- Obrigado! – disseram, educadamente, os cinco amigos.
Sempre que Bart. Ricardo, Zé, Ian e Rúben passam na selva todos juntos, levam os seus gloriosos e fantásticos dentes ao pescoço e relembram sempre mais uma aventura que viveram juntos.
Sílvia – 5º B
terça-feira, 13 de maio de 2014
Objetos e afetos
No âmbito das atividades de produção escrita, desenvolvidas nas aulas de Português,
a professora Clara Ligeiro propôs aos alunos do 5º B a construção de um poema,
a partir da leitura e análise de: “ A lapiseira”, de Luísa Ducla Soares.
A lapiseira
Eu posso viver sem sol,
sem ninguém à minha beira.
mas só não posso viver
sem a minha lapiseira.
Rolo com ela nos dedos,
é varinha de condão,
breve fósforo que acende
lumes de imaginação.
Pássaro de bico negro,
de negro, negro carvão,
que eleva com suas asas
a minha voz e canção.
Chamo o sol e os amigos,
assim, à minha maneira,
viajando no papel
só com uma lapiseira.
Luísa Ducla Soares, A Cavalo no Tempo,
Assim, vários objetos escolares foram o pretexto para uma viagem, através
das palavras e para a descoberta e reencontro de um mundo de afetos e
lembranças, onde só a imaginação nos permite “entrar”.
As minhas canetas
Uso as
minhas canetas
Para nos
livros assinalar
Pequenas ou
grandes palavras
Que acabo
sempre por encontrar.
Gosto de ir
aos meus cadernos
Quando não
estou a estudar
Folha a
folha com cuidado
Gosto sempre
de os enfeitar.
Canetas de
muitos tamanhos e formas
Sempre muito
coloridas
Quando elas
se gastam,
São sempre
substituídas.
Cada uma tem
seu aspeto
Cada uma tem
sua cor
Acabam todas
por ser
Tão bonitas
como uma flor!
Sílvia – 5º
B
Folha de Papel
A minha folha de papel
É mais do que uma folha branca
Que agarro para desenhar
E quase sempre… para sonhar
Posso com ela viajar
Por entre árvores e montes,
Posso fazer dela um barco
Para navegar nos rios e nos mares.
Posso ainda correr mundo
Voando como os pássaros
Transpor vales profundos
E apreender o mundo num segundo!
Beatriz Lemos – 5º B
Bola
Ser bola,
é tão estranho!...
Para quê tanto rolar,
Se só sirvo para chutar?
Gonçalo Pereira – 5º B
A
bola
Eu posso viver sem
A minha consola,
Mas nunca
Sem a minha bola!
Ricardo Matias – 5ºB
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